Minha alma ilhada, revestida de ilusão apaziguou o som que surgia do meu chão, meu olhar desilusão matava esperanças em ver novamente a luz... Vida vazia, ferida aberta expondo poesia.
 O sentimento era solitário e profundo
 E a luz aos poucos se apagava  frente os cansaços dos dias
De repente uma mão, estendendo abrigo ao coração...
Uma mão pequena e quente que aqueceu sorrisos, trazendo de volta a luz suave e viva

De repente uma mão e um sorriso intenso
Uma aura amarela que com luz incandescente deixou tudo mais bonito
De repente um resgate a alma fria e vazia e tudo na sua forma mais infinita ganhou vida.

Escrevo-me nas  linhas revestidas de saudade e dor... Escrevo-me nas entrelinhas de uma história solitária, que ousou uma esperança de um dia ver sorrisos em terras de sol.
Escrevo-te numa miragem única acalmando o cais, sendo oásis de fonte e liberdade, de sonho e felicidade.
Escrevo-me nos teus versos e paisagens, nos teus sonhos e miragens na tua pele que me serve de redenção.
Palavras prontas tecem  os dias e tua história escreve  a minha alegria. Um recompor de sonhos , do coração.
E teu riso vira poema!

É tudo tão vasto ao mesmo tempo tão pequeno

Eu olho para o céu e os sonhos tornam-se resquícios de uma dimensão

Que vai além da alma, que exige muito do coração...

Nem sempre as coisas são justas, nos agarramos em estrelas decadentes

Esperando a hora de ser feliz!

O cometa passa e se distancia, fica o brilho, a lembrança, a magia.